Arlyson Ernesto em: O domingo de outubro

            Costumo dizer aos meus amigos que, tempo bom em minha terra é a época da corrida eleitoral. A cidade toda exala política – é vizinho que discute por causa de A e de B… é um tempo engraçado.

 

            Entretanto, agora me dou o prazer de escrever enquanto graduando da ciência da reflexão. Me vejo, agora, a pensar em uma dialética (político x política)! Haja vista que em um principio seja eu concordante, <<todo cidadão é um ser político>>. Disto não tenho dúvidas, político de troca, político partidário ou até mesmo o político de praça – aquele que se dá o prazer de ficar horas e horas avaliando a administração.

 

            Estavam mais do que certos os filósofos Aristóteles e Platão, ao refletir sobre a polis (=cidade) e as suas formas de governo. Segundo (ARRUDA, 2003, p.222): “Partindo do princípio de que as pessoas são diferentes e por isso devem ocupar lugares e funções diversas na sociedade, Platão propõe que o Estado, e não a família, assuma a educação das crianças […] A educação promovida pela Estado seria igual para todos até os vintes anos, quando dar-se-ia o primeiro corte, após a identificação daqueles que, por possuírem ‘alma de bronze’, teriam que se dedicar a agricultura […] Os outros continuariam seus estudos por mais dez anos, aqueles que têm ‘alma de prata’ e a virtude da coragem essencial aos guerreiros. A eles seria destinada a guarda do Estado, a defesa da cidade […] Aos cinquenta anos, aqueles que passagem com sucesso pelas provas estariam aptos a ser admitidos no corpo supremo dos Magistrados. Caberia a eles o governo da cidade”.

 

            Pois bem, aqui está o principio da cidade – uns que cuidam do bem estar, outros da ordem e outros do governo. Eis, pois, a ideia de uma cidade perfeita. No próximo mês de outubro vamos mostrar o rosto de nossa cidade, pois, é fato dizer que os governantes são a cara do povo! Vejamos quem vamos colocar para sentar nas cadeiras nobres de nossa Câmara de Vereadores e no tão sonhado Gabinete do Executivo.

 

            Eu mesmo moro faz um tempinho aqui em São Luis, entretanto, nunca deixei de ir exercer minhas funções de um bom cidadão em minha Pindaré – Mirim. E espero, que todos os jovens tambem não percam tempo em exercer este grande exemplo de autonomia do povo. Contudo, só depende de nós fazermos a mudança, e olha que ela é para quatro anos! Tomemos cuidado para que o nosso rosto não se cubra de vergonha com politicagem, estamos colocando pessoas em nosso nome para governar, por mais que não seja da forma do sonho do filósofo, mas, passaram na peneira da justiça.

 

            Sou a favor de pedir o curriculum vitae de cada candidato, pois quem são eles? Na hora do palanque todo mundo quer a mesma coisa – cuidar da saúde, educação, esporte e juventude. É de praxe isso, todos querem a mesma coisa e, no fim cada um quer o favor do bolso de sua bela calça de risco de giz! Quantas vezes fui a câmara de nossa cidade, vir de tudo lá, claro que, só não vir coisas que prometeram!

 

            A minha pergunta agora é “quem vai se candidatar?” Na cidade perfeita nem todos podem, mas quem for tem  um ideal e, espero que seja o ideal do meu povo. Nunca vou deixar o meu lado partidário, o meu grupo político, só fiel aos meus candidatos por uma série de fatores, nos quais aqui não diria respeito citar. Mas, o que peço a cada pindareense é que faça do seu Título de Eleitor a arma mais viva que existe – a arma da Justiça. Agora é a nossa vez brasileiros de mostrar quem somos, é hora de “dar a César o que é de César”. E não esqueçamos do velho ditado em time que ta ganhando não se mexe! Que venha o grande domingo de outubro, já ouço longe a campainha do confirmar da urna, o meu povo sabe viver porque saber escolher. Vamos aproveitar a campanha para levar as ruas verdades e sonhos realizados, o que não foi tão bom ainda pode melhorar, afinal de contas estamos em uma luta de sermos políticos na política.

William Junior

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