Artigo!!! Arlyson Ernesto em: Medo de amar…
Todo aquele que tem medo de amar, ou quebrou muito a cara ou nunca soube o que é amor!
Sabe, fico surpreso com o número de queixas que recebo sobre as relações amorosas de meus orientandos. Acreditem que teve hora em que me peguei imaginando o amor estando em crise! Imaginei que estivesse ficando louco ou perdendo a noção do perigo. A cada telefonema, ou encontro, surpresa! Uma nova ferida.
Arlyson Ernesto |
E feridas de amor, não existe música, nem poesia, nem reza que sare rápido… e como não pode ser feito a cura rápida, vamos logo dizendo que amar ficou para poetas e escritores. Tem pessoas que precisam tanto de um namoro que qualquer coisinha diferente do comum, já é considerado pretendente. Puts! Literalmente, pretendente do fracasso.
Aprendi uma receita certa, no que diz respeito ao amor: primeiro se ama para amar! Explico. Primeiro, aprenda a se amar e, depois espere que alguém que fez esse mesmo tratamento te encontrará. Sei bem que essa receita não cabe a muitos de nós – pois, temos pressa em encontrar “um amor de verdade”.
O que mais me causa admiração é o fato de existirem pessoas que, por natureza gostam de sofrer por amor. Não suportam passar um só dia sem a existência de um “fica” – se é que isso existe.
Dizia esses dias para um grupo que acompanho: na vida é assim, primeiro se ama, depois se cama. Estou convencido que essa minha frase para o século da modernidade e libertação do homem, não está certa. Por quê? Explico. Nesse caso, a ordem dos fatores, altera o produto. Hoje se cama e, depois se ama. Quando se ama! Pois, diga-me: quem depois de sugar a laranja vai querer o bagaço?
E mais, os que estão perto da cura, vivem como os porquinhos no chiqueiro: quanto mais a lama for fedida, o buraco cheio de coisas e sem nenhuma esperança de que água boa caia ali, melhor! O porquinho dos amores mal curado gosta muito de virar a lama. E cada mexida, uma nova ferida é aberta. No dia em que aparece alguém e limpa o lugar e, põe água nova, não estranha, pois ele sabe que rapidinho a lama volta…
O que faremos agora? Paremos de mendigar relações que sabemos que não têm o mínimo de futuro. Quem precisa ser macho é cachorro e quem precisa de cachorro é cadela. Abra o olho, pois, a cada nova cama, sinal de que poderá ser o sinal de que pouco amas… Ao invés de medo de amar, tenhamos medo de arriscar com quem nunca se arriscou.
Até mais ver!
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