ARTIGO!!! ARLYSON ERNESTO EM: OVOS DE PÁSCOA, OU PÁSCOA DE OVOS?



      Desde que nos entendemos como gente, ouvimos a mesma história de que Páscoa combina com ovos de chocolate. Para mim ela sempre foi de outro sentido. Primeiro porque não tínhamos condição de comprar os “valiosos” ovos e, outra, éramos mais cristãos que consumidores.

       Na raiz do termo, Páscoa, seria passagem, mudança de vida, enfim, algo parecido com mudar de jeito. Um ovo não me remete muito a isso, mas, como manda a tradição os consumo sempre que posso. É engraçado, pois, a páscoa é um momento que mexe com toda humanidade de forma “dual”: para os cristãos, a vida de Cristo; para o mundão, o coelhinho! Quão distantes as polaridades desta reflexão, trocar um homem por um meigo coelho!

       Tenho certeza que esta celebração casa, certinho, com a história do ovo! Eles são tão frágeis, porém, dentro de si, contêm uma pulsão de vida de forma inenarrável. Têm vida em si e, precisam de enormes cuidados. Precisam ser chocados e acima de tudo: necessitam de tempo. Por isso mesmo preferimos os de chocolate, porque assim não precisam de tantos cuidados – é genérico, degradação.

       Em minha opinião deveríamos ter uma Páscoa de ovos. Pois, eles nos ensinariam que a vida é breve e sempre inclinada à mudança. E tá na hora de deixar de lado essa história de “ovos de Páscoa” e, partir para o que mais importar – a Páscoa de Jesus, que também é a nossa páscoa!
Abençoada Páscoa de vida a todos.
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