Artigo do Arlyson Ernesto: As Andorinhas Voltaram

As andorinhas voltaram…
      Eu sempre fui um apaixonado por música de valor; logo, não adulo aquelas “afrontas” de musica dos dias de hoje. Nada como um bom sertanejo… E por falar em sertanejo – vamos aprender com uma música!

       Todo mundo já deve, um dia, ter ouvido que: as andorinhas voltaram… E o pior que nunca se pode dizer nada de andorinha no singular, porque, uma andorinha só não faz verão. Elas voam sempre em bando: uma pra cá, outra pra lá e, no fim de tudo se encontram em um lugar específico.

       Quando eu estudava, no Firmino Augusto Rabêlo, em Pindaré-Mirim, elas ficavam em um poste do lado de minha sala. Eram milhares e traziam consigo muito barulho e muita meleira (fezes)! Era uma “cagança” maior do mundo.

       Mas elas não ficavam o tempo todo, não. Tinha a época delas, quando não estavam por lá, eu sabia que estavam com as mesmas peripécias em outro poste, de outra cidade.

       Sabe, em minha opinião existem pessoas que são como andorinhas: somem e, na hora que menos esperamos retornam com seu bando. Quando eu admirava as andorinhas, percebia que tinha gente que só dava as caras de quatro em quatro anos… Verão demorado, né!

       Mas eu sabia que quando chegassem, lá vinha tudo de novo. Esse tipo de andorinha é o pior que tem: a cada ciclo, de quatro anos, querem mandar de novo! E pior de tudo é que na época da política. Sei bem que política e andorinha não dão muito certo – é muita “merda” junta.

       Entretanto, andorinha sozinha não faz verão! Tem que vir no monte, botando para arrasar com tudo. Quando não dá certo é fácil: deixa a merda feita e vai-se “merdar” em outro lugar. Pois, elas pouco ligam para o poste o que importa é que tenham lugar.

       O que não podemos esquecer é que logo, logo, elas vão dá as caras de novo!

Até mais ver!



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