Cultura Pindareense: Por Magson Filho

A riqueza do Engenho Central, as belezas naturais, a variedade de pratos típicos e a excitação cultural fazem do Pindaré o lugar ideal para quem busca diversão. Beleza, tradição, variedade, magia. Estas são palavras que traduzem um pouco da rica cultura popular do Pindaré. Não poderia ser diferente. 


O cruzamento das raças negras, brancas e indígenas, está presente em quase tudo aquilo que define a identidade cultural da cidade: no artesanato, nas danças, nas festas, na culinária, na música e na tradição oral; Bumba-meu-boi, Tambor de Crioula, Carnaval, São João.


Além das lendas: da Serpente, a onça do Canadá… São resultados de uma síntese fascinante, marcada pela criatividade, tradição e participação popular que fazem do Pindaré uma cidade turisticamente grandiosa.


Carnaval gente de todos os estados do Brasil vem dançar, pular e festejar o carnaval no Pindaré, com bandas locais e bandas de todos os lugares, além de ver na avenida os blocos organizados; como o “Beijo Quente, Me Completa, Auê… A famosa escola de samba “ Vila Sorriso”.  Além do tradicional “Arrastão do Parurú” que arrasta o povão na Segunda-Feira de carnaval com muita gente bonita. 


São João (Bumba-Meu-Boi) 

Os brancos trouxeram o enredo da festa; os negros, escravos, acrescentaram o ritmo e os tambores; os índios, antigos habitantes, emprestaram suas danças.

E a cada fogueira acesa para São João, os festejos juninos maranhenses foram-se transformando no tempo quente da emoção, da promessa e da diversão. É nesta época de junho, que reina majestoso o Bumba-meu-boi. O auto popular do Bumba-meu-boi conta a história da Catirina, uma escrava que leva seu homem, o nego Chico, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer-lhe o desejo de grávida: comer língua de boi. Descoberto o malfeito, manda o Amor (que encarna o fazendeiro, o latifundiário, o “coronel” autoridade) que os índios capturem o criminoso, que, trazido à sua presença, representa a cena mais hilariante da comédia (e também a mais crítica no sentido social).

A brincadeira do Bumba-Meu-Boi existe em outras regiões do País, mas só no Maranhão tem três estilos, três sotaques, e um significado tão especial. É mais que uma explosão de alegria. É “quase uma forma de oração”, servindo como elo entre o sagrado e o profano, entre santos e devotos, congregando toda a população. 

O Bumba-Meu-Boi, na verdade, nasce de pagamento de uma promessa feita ao “glorioso” São João, mas nas festas juninas maranhenses também se rendem homenagens a São Pedro e São Marçal. Mais só aqui em Pindaré tem um bumba boi diferente; Divertido, animado, no qual cada indivíduo tem sua matraca, seu apito e sua diversão para brincar a vontade no meio dos foliões. Além de ter o tradicional Pé de Axixá, Pé de Galinha, Pé de Tamarineiro e muitos outros. 

Artesanato Pindareense

Criativo e diversificado. É assim o artesanato Pindareense. Vasos, bolsas, toalhas, chapéus, miniaturas inspiradas em símbolos da cultura regional são apenas alguns exemplos dessa grande produção que, nas mãos dos artistas locais, ganham sempre novos tons, cores e formas. As matérias primas são variadas. Algodão, couro, madeira, argila, palha…

Culinária Pindareense 

Dentre os pratos mais exóticos, se destaca a peixada, pratos feitos à base dos seguintes frutos do rio Pindaré: peixes; tapiaca, curimatá, surubím, tambaqui… Que tornam a nossa culinária uma das mais variadas e deliciosas do Maranhão. A terra também traz suas delícias. São os doces, sucos, cremes e licores de frutas típicas como bacuri, cupuaçu, murici, cajá, juçara, buriti, jenipapo, graviola entre outros.
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