Encontro Negro “Iê Viva Zumbi” marca o Dia da Consciência Negra em Pindaré – Mirim

Encontro Negro “Iê Viva Zumbi” marca o Dia da Consciência Negra em Pindaré – Mirim

 

Durante toda a última quinta – feira, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, foram realizados diversos movimentos no município de Pindaré – Mirim em comemoração a essa data de relevante importância para os negros de todo o país, principalmente da cidade.

 

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Fotos: Luís Guilherme/Portal Pindaré

O Encontro Negro “Iê Viva Zumbi” iniciou pela manhã com uma caminhada pelas ruas da cidade. Alunos de várias escolas municipais, estaduais e particulares participaram do movimento. Com faixas e cartazes, eles enalteciam a importância e a valorização dos negros para a humanidade, além disso, pediam respeito e o fim do preconceito racial.

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Participaram da caminhada, o secretário de educação do município, Altair Sena, professores e líderes de movimentos negros. A cada parada, uma apresentação de capoeira, maculelê, dentre outras atrações culturais.

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A caminhada encerrou na Praça da Matriz onde foi realizado roda de capoeira, encerrando a primeira parte da programação que estava só iniciando.

A tarde foi realizado na Praça da Matriz diversas apresentações culturais e palestras. Quem participou do movimento gostou muito e espera que no próximo aconteça novamente.

Dia Nacional da Consciência Negra

O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho.

A data de sua morte, descoberta por historiadores no início da década de 1970, motivou membros do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, em um congresso realizado em 1978, no contexto da Ditadura Militar Brasileira, a elegerem a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, bem como da luta por direitos que seus descendentes reivindicam.

William Junior

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