ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DE PINDARÉ – MIRIM CONTINUAM EM GREVE

Já se passaram 20 dias de paralisação nas escolas da Rede Estadual de ensino no Maranhão. Desde o dia 23 de abril que a classe determinou a paralisação das aulas por tempo indeterminado em todo o Estado.

Em Pindaré – Mirim, milhares de alunos estão sendo prejudicados pela paralisação em três escolas. De um lado estão os alunos que se dizem prejudicados, do outro os professores em busca dos seus direitos e no centro de tudo isso está o Governo do Estado que não resolve e não valoriza a classe dos professores e muito menos se preocupa com cada aluno que está sendo prejudicado.

Para os alunos a greve prejudica como diz a aluna, Jarlleny Araujo da Escola Francisco das Chagas Vasconcelos:

Essa greve só está atrapalhando todos nós alunos. Eles não estão nem aí. Quem vai sair prejudicado mesmos somos nós alunos”. Disse a estudante.

Já a professora Rosilda Barbosa da Escola CAIC de Santa Inês disse que os professores estão em busca dos seus direitos:

Estamos em greve não por causa do salário em si, mas porque estão querendo tirar vários direitos já conquistados. Até o incentivo para qualificação profissional como mestrado, a governadora está querendo tirar. Estamos nos reunindo de segunda a sexta – feira no sindicato do sinproessema em Santa Inês.”


A última mobilização dos professores em greve, foi realizada na última quinta – feira (09) em Santa Inês. A manifestação foi feita em frente ao IFMA aonde o secretário da educação do Estado, Pedro Fernandes veio participar da abertura da 19ª rodada das Conferências Intermunicipais de Educação (foto acima), mas não se manifestou sobre a paralisação.
Os professores reivindicam:

Estatuto do Educador Negociado e Consensuado, incluindo professores, especialistas e funcionários de escola;

Imediata efetivação de 25 mil progressões, 1.500 promoções e   1.500 titulações; Eleição direta para diretor de escola; Correção do Piso Salarial aplicado linearmente na Nova Tabela Salarial; Ampliação do Pró – Funcionário; Gratificação de 30% para quem concluiu o Pró – Funcionário; Cumprimento integral da jornada extraclasse de 1/3; Nomeação dos excedentes do concurso de 2009;

Realização de concurso público amplo com vagas suficientes para contemplar a necessidade de professores, especialistas e funcionários de escola; Equiparação salarial entre efetivos e contratados;

Melhores condições de trabalho;

Dentre outras.
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