INCÊNDIO DEIXA 232 MORTOS EM BOATE NO RIO GRANDE DO SUL

O incêndio que matou pelo menos 232 pessoas na madrugada deste domingo (27) em uma boate em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, se alastrou rapidamente, segundo Luana Santos Silva, de 23 anos, que estava no local no momento do incidente.



Em relato à GloboNews, ela afirmou que estava próxima à saída quando o fogo começou. “Nós olhamos para o teto lá na frente do palco e estava começando um fogo, foi um amigo nosso que nos mostrou, aí nós começamos a cair. Minha irmã me puxou e eu saí arrastada pelo chão”, contou Luana.

Segundo a jovem, a fumaça se espalhou rapidamente. “Foi bem no início, foi só atravessar a rua e começou a sair fumaça. Aí começou a sair o pessoal desesperado e gente machucada. Era uma porta pequena para muita gente sair”, completou.

Aline Santos Silva, de 29 anos, foi quem ajudou a irmã Luana a sair da casa noturna assim que o incêndio começou. “Conseguimos ver a tempo e conseguimos sair rápido, antes que começasse a fumaça a se espalhar. Em questão de um minuto a gente saiu e já tinha fumaça saindo. A fumaça se espalhou muito rápido, não deu tempo das pessoas saírem por causa da fumaça. Acho que as pessoas começaram a passar mal e logo já saíram pessoas manchadas da fumaça escura”, contou à GloboNews.

Aline relatou ter conseguido deixar o local de forma rápida por estar em uma área privilegiada que ficava próxima à saída. “A gente saiu direto por estar em uma ala vip que é muito próxima da porta. Aí a gente conseguiu rápido. O pessoal que teve mais dificuldade foi o que estava mais próximo do palco, onde estava a banda. Acho que saímos por uma saída de emergência, porque a gente não costuma sair por ali”.


Ela também lembrou que o socorro não demorou a chegar ao local. “Teve atendimento muito rápido. Chegou ambulância, chegou polícia. O pessoal quis ajudar quebrando [as paredes da casa] para ver se tinha mais saídas para o pessoal que estava lá dentro. O incêndio começou no palco, a gente estava bem longe, mas deu para ver que foi ali que começou.

Para Aline, o desespero das pessoas colaborou para a tragédia. “Acho que foi mais o pânico, não se dizer se tinha sinalização [indicando a saída de emergência]. As pessoas se empurraram muito, a gente caiu e aí tudo dificultou”.

G1
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