Lidiane Leite ficou presa apenas por duas horas em Pedrinhas

Lidiane Leite ficou presa apenas por duas horas em Pedrinhas
Após se apresentar acompanhada de três advogados na tarde dessa segunda-feira, na sede da Superintendência da Polícia Federal, no bairro da Cohama, em São Luís, a ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, foi ouvida pelas autoridades e passou pelo exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
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Cumpridos alguns dos procedimentos legais, Lidiane Leite, inicialmente ficou de ser encaminhada para o quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, onde ficaria detida.
No entanto, a decisão de manter a ex-prefeita de Bom Jardim no quartel do Corpo de Bombeiros foi alterada pela Justiça pelo motivo de que o local não poderia acolher pessoas do sexo feminino. Dessa forma, Lidiane Leite seria levada ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, conforme decisão da juíza Ana Maria Almeida Vieira, titular da 1ª Vara de Execuções Penais de São Luís.
Porém, na madrugada desta segunda-feira, a situação mudou mais uma vez, e Lidiane deixou o Complexo de Pedrinhas e foi encaminhada ao quartel do Corpo de Bombeiros, como anunciado inicialmente.
A decisão da juíza Ana Maria Almeida Vieira foi suspensa a pedido da defesa da ex-prefeita, e sua transferência para o presídio feminino foi revogada.
Lidiane ainda chegou a ser levada ao Complexo de Pedrinhas, por volta das 0h30, onde ficou apenas por duas horas. O juiz da 2ª Vara da Justiça Federal, José Magno Linhares, determinou que ela fosse alojada no quartel do Corpo de Bombeiros, sob a alegação de que a Penitenciária de Pedrinhas ofereceria risco à integridade da ex-gestora.
No quartel do Corpo de Bombeiros, Lidiane Leite usufrui de um quarto com duas camas, banheiro e ar-condicionado. Foram retirados televisão e frigobar que se encontravam no local.
O sumiço
Segundo o superintendente da Polícia Federal do Maranhão, Alexandre Saraiva, nesses 39 dias foragida, Lidiane Leite estava na zona rural da cidade de Bom Jardim a 277 Km da capital.
Um dos advogados de defesa de Lidiane Leite, Sérgio Muniz, disse que a prefeita estava na cidade e que não se escondeu, estava exercendo suas atividades como prefeita.
“Ela estava na cidade, estava trabalhando normal, mas na zona rural. Ela efetuou o pagamento do funcionalismo, dos fornecedores, da limpeza, dos servidores, mas a Malrinete Gralhada quando entrou no cargo impediu as ordens de pagamento”, contou o advogado.
Lidiane (ex-PP) estava foragida desde o dia 20 de agosto. Agora ela vai responder pelos crimes de peculato, associação criminosa e fraude à licitação. A ex-prefeita de Bom Jardim é acusada de desviar mais de R$ 900 mil reais de merenda escolar da cidade de Bom Jardim, a 275 Km de São Luís.
O Imparcial

William Junior

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