Mãe e filha mortas em São Luís sofreram tortura e houve luta corporal com agressor, aponta perícia
Informações periciais apontam que o corpo da mãe, Graça Maria, e da filha, Talita de Oliveira, estão com sinais de tortura e houve luta corporal com o agressor antes dos assassinatos.
Ambas foram encontradas mortas e amarradas em casa, dentro de um carro, no último domingo (7), no bairro Quintas do Calhau, em São Luís. O suspeito é o ex-marido de Graça, que ainda não foi encontrado pela polícia.
Segundo a delegada do Departamento de Feminicídio do Maranhão, Viviane Fontenelle, tudo indica que o criminoso entrou na casa com o consentimento das vítimas, já que não havia sinal de arrombamento. Também não houve roubo de pertences na casa.
Talita foi encontrada no banco do passageiro, na frente do veículo, enquanto a mãe estava no banco traseiro. Elas estavam amarradas, amordaçadas e apresentavam sinais de tortura. A polícia também aponta que houve luta corporal entre vítima e agressor.
Todo o material coletado nas vítimas foi enviado para perícia com o intuito de extração de vestígios de DNA, que futuramente devem ser confrontados com o DNA do criminoso.
Graça Maria Pereira de Oliveira tinha 57 anos e era empresária. Já a filha dela, Talita de Oliveira Frizeiro, de 27 anos, tinha acabado de se formar em engenharia civil.
Segundo a polícia, parentes e amigos começaram a sentir falta das duas ainda na sexta-feira (5), quando ambas deixaram de atender ligações e responder mensagens.
“Como nós somos muito ligadas, ela [Graça] ficou de ir na casa da nossa mãe e não apareceu. Nós começamos a desconfiar, achamos estranho porque elas nunca foram de ficar longe do celular”, contou a irmã da empresária, Gracimeire de Oliveira.
Graça era sócia de uma empresa de locação de de contêineres e propriedades no interior do Maranhão. Imagens de câmeras de segurança do local devem ajudar nas investigações.
Do G1 MA
