Em Pindaré Mirim e Santa Inês, servidores vão às ruas contra as reformas Trabalhistas e da Previdência
Acontece nesta sexta-feira(28) em todo o Brasil, paralisações e manifestações contra as reformas Trabalhista e da Previdência organizadas por sindicatos e entidades sociais de vários estados brasileiros. Desde as primeiras horas da madrugada já acontecem protestos. Em Pindaré Mirim, os servidores também foram às ruas protestar.
Formado em sua maioria por professores, o ato iniciou na Rua do Trilho, nas proximidades do bairro Cibrazém, e de lá seguiram pelas principais ruas da cidade com gritos de ordens e faixas que diziam ‘não’ a reforma da previdência e também a cobrança pela aprovação do plano de educação.
Santa Inês
No município vizinho, em Santa Inês, o protesto também aconteceu. Servidores foram às ruas com faixas e cartazes contras as reformas Trabalhistas e da Previdência. O ato saiu da Praça da Laranjeira e seguiu até a Praça da Matriz, e parte do grupo adentrou a Câmara Municipal, onde acontecia uma sessão.
A todo instante, gritavam palavras de ordem contra as medidas do governo do presidente Michel Temer.
São Luís
A população de São Luís ficou sem ônibus na manhã desta sexta-feira (28) por causa das manifestações contra a reforma trabalhista e da previdência. A Justiça chegou a determinar que 60% da frota circulasse normalmente, mas os ônibus não saíram das garagens.
No Km 2 da BR-135, que dá acesso à entrada e saída de São Luís, os dois sentidos da rodovia estão completamente bloqueados.
A Barragem do Bacanga, na Avenida dos Portugueses, os manifestantes também fizeram o bloqueio nas duas pistas. Eles atearam fogo em pneus e pedaços de paus com o intuito de impedir o tráfego de veículos na região.
Os protestos pelo Brasil
Onze anos após a última greve geral, o Brasil amanhece com manifestações contra as reformas trabalhista e da Previdência nesta sexta-feira (28). Em São Paulo, logo nas primeiras horas da madrugada, manifestantes bloquearam a Rodovia Hélio Schmidt, que dá acesso ao Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos, em Cumbica.
No Rio de Janeiro, as informações são de que a ponte Rio-Niterói foi bloqueada, mas logo foi liberada. Manifestantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) bloquearam o terminal Alvorada, na Barra da Tijuca. Cerca de 200 manifestantes interrompem a Linha Vermelha, próximo a Ilha do Governador.
As principais vias de acesso à Vitória, capital do Espírito Santo, foram fechadas. Em Belo Horizonte, a garagem Mineirão, foi fechada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários. No Norte de Minas Gerais, a Frente Brasil Popular e movimentos sindicais bloquearam uma das principais avenidas que dá acesso ao Distrito Industrial de Montes Claros. Em Porto Alegre, os rodoviários aderiram à paralisação nacional e nenhum ônibus irá para a nesta sexta. As informações são de que oito garagens foram bloqueadas.