Maranhão ultrapassa São Paulo em índice de violência

Maranhão ultrapassa São Paulo em índice de violência

O Estado do Maranhão vive uma explosão de violência. Durante todo este ano o número de homicídios e outros atos criminosos cresceu absurdamente comparando a anos anteriores.

Nos dez anos compreendidos entre 2002 e 2012, a taxa de homicídios cresceu 162%, segundo dados do Mapa da Violência 2014. Nessa década, o Maranhão foi o terceiro Estado com maior crescimento no período, perdendo apenas para o Rio Grande do Norte e Bahia. Até São Paulo, um Estado populoso, fica atrás do Maranhão no índice de violência.

Agora, de acordo com os dados atuais da Secretaria de Segurança Pública, a violência segue crescendo em velocidade ainda maior. O mês de novembro não terminou e já é considerado o mais violento da história.

Somente na Região Metropolitana de São Luís, durante este mês, mais de 120 assassinatos foram registrados. O número é bem maior que o total de 2012, quando foram contabilizados 635 homicídios e de 2013 com 807 mortes. Este ano já nos aproximamos dos 1000 assassinatos, e ainda tem o mês de dezembro que não iniciou.

No último fim de semana a capital maranhense somou 23 homicídios e nas últimas 24 hs foram mais de seis casos.

Dos registros de mortes violentas do Estado cerca de 30% são latrocínios e a maioria por arma de fogo. Nos últimos meses o número de policiais mortos também cresceu e este é outro dado que preocupa tanto os órgãos de Segurança Pública quanto a população.

Além da violência praticada pelas ruas, o Maranhão também tem um sistema penitenciário falido que viveu momentos de horror com repercussão internacional. O Complexo Penitenciário de Pedrinhas, considerado o mais violento do país, foi palco de dezenas de mortes e decapitações.

Em todos os casos, a violência está associada ao tráfico de drogas e ao crime organizado.

O fato é que grandes desafios estão por vir, uma vez que Roseana Sarney vai concluir seu mandato entregando a faixa ao novo governador Flávio Dino em meio a tanta violência e índices alarmantes no Estado.

Do Blog do Luís Cardoso

William Junior

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