Maranhense é preso sob suspeita de planejar ataques terroristas

Maranhense é preso sob suspeita de planejar ataques terroristas
Um maranhense que está entre os 10 suspeitos de planejar ataques terroristas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro escreveu em 2010 em um site que monitora movimentos jihadistas pelo mundo que estava vivo para ser um kamikaze. Em um perfil de Facebook, que não está mais no ar, o suspeito também chegou a postar que todos cristãos são alvos legítimos.
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“I´m live to be a khamikasse Allahu Akbar, islam in the world salam”, dizia a postagem. A expressão “Allahu Akbar” significa em tradução livre “Deus é Grande”. O suspeito afirmava que fazia parte da Resistência Islâmica do Brasil – que tem no símbolo um lápis e um fuzil cruzados, e que era fundador da Sociedade Islâmica do Maranhão.

O homem de 42 anos foi preso pela Polícia Federal nos desdobramentos da Operação Hashtag na noite desta quinta-feira (21), na cidade de Amparo, interior de São Paulo, onde trabalhava como garçom em um restaurante e foi levado para um presídio de segurança máxima de Mato Grosso do Sul.

No blog que alimentava, o suspeito diz que nasceu em São Luís e que se converteu ao islamismo há 13 anos. Ele morou em um bairro da periferia da capital maranhense. Segundo os vizinhos, era reservado e ouvia músicas árabes em volume alto.

Na internet, constantemente fazia apologia ao terrorismo e ostentava a bandeira negra utilizada por integrantes do grupo terrorista Estado Islâmico, responsável por diversos ataques terroristas pelo mundo.

Em uma das postagens, com o título “Estado Islâmico – Uma História de Amor”, o maranhense narra a história de um casal em que o marido morreu em um ataque terrorista. Segundo a história, o casal planejava se encontrar depois de morto.

A prisão dele e dos demais suspeitos é temporária, por 30 dias, mas pode ser prorrogada por igual período. A pena para quem executa ou planeja atos de terrorismo no Brasil varia de três a 15 anos de prisão.

A Polícia Federal diz que havia indícios de que todos os presos na operação eram ligados ao grupo terrorista Estado Islâmico e planejavam comprar armas, o que pode indicar que estavam organizando ataques terroristas para o período das Olimpíadas no Rio de Janeiro.

 

G1 Ma

William Junior

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