Membros do Movimento Vida Ao Engenho Central participam de reunião em São Luís; obra vai iniciar em setembro, diz IPHAN

Membros do Movimento Vida Ao Engenho Central participam de reunião em São Luís; obra vai iniciar em setembro, diz IPHAN

Após a mobilização realizada no dia 16 de agosto, idealizada pelos movimentos “Vida Ao Engenho Central” e “Abraço Engenho”, com a participação da classe estudantil e de moradores de Pindaré Mirim, foi realizada na manhã desta quarta – feira (24) na Assembleia Legislativa do Maranhão uma reunião para tratar do projeto de restauração do Engenho Central do município.

MOVIMENTO

A Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa do Maranhão (ECD/Alema), por solicitação do deputado estadual Bira do Pindaré (PSB), recebeu o superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Maranhão (IPHAN/MA), Maurício Itapary, além dos membros do ‘Movimento Vida Ao Engenho Central’ que vêm lutando em prol a restauração do monumento e de representantes da Associação Amigos do Engenho.

REU

O superintendente do IPHAN reafirmou que a obra inicia em setembro. Segundo adiantou o Itapary, o investimento, garantido por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta com a Construtora Camargo Corrêa, será na ordem dos R$ 6 milhões, sendo 1,6 milhão de Dotação Orçamentária do Governo do Maranhão, adquirido através do deputado Bira do Pindaré.

REUNIAO ALEMA1

Marcelo Itapary assegurou que a obra desta vez vai sair. De acordo com ele, a construtora já contratou uma empresa para fazer o serviço da restauração com o prazo de 12 meses para que essa obra seja realizada. Ele informou também que o prédio, após a restauração, abrigará a Unidade Vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) e um Centro de Cultura.

O superintendente afirmou que o projeto base está mantido com auditório, área para apresentações teatrais, salas de aula, biblioteca, e outros. O trabalho em torno do Engenho Central também está mantido como foi anunciado no projeto inicial. A mão de obra local, foi outro questionamento feito pelos membros do Movimento Vida Ao Engenho Central. Itapary disse que os trabalhadores da cidade deverão ser contratados durante a obra.

O parlamentar Bira do Pindaré frisou que o próximo passo é fiscalizar de perto o inicio e o andamento das obras, além de realizar, no mês de outubro, uma audiência em Pindaré Mirim com a participação ampliada da população.

VIDA AO ENGENHO CENTRAL

Uma multidão se reuniu na terça-feira (16) em Pindaré Mirim em um grande movimento em prol a restauração do Engenho Central do município. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Engenho Central é um dos últimos representantes de sistemas de engenhos instalados no Brasil e que hoje vem sofrendo a espera de sua restauração.

movimento vida ao engenho

Desde o ano de 2012 que o projeto de restauração vem sendo desenvolvido pelo IPHAN, mas nunca foi finalizado. Com o objetivo de cobrar celeridade no andamento do projeto, o ‘Movimento Vida Ao Engenho Central’, o ‘Movimento Abraço Engenho’ da Escola João Silva, a classe estudantil, projetos sociais e a população pindareense se uniram em um grande ato que iniciou em frente à escola Caic e seguiu em caminhada até a frente do Engenho Central.

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Com cartazes e faixas, os alunos do Centro de Ensino “Nagib Haickel” (Caic), Centro de Ensino ‘Jerusa da Silva’, Centro de Ensino ‘Professor João Cardoso Campos’, Escola Municipal ‘Deputado João Silva’, Escola Municipal ‘Nazare Jansén’, Colégio ‘Oscar Galvão’ e alunos do  Iema, além dos membros do Projeto Vamos Fazer, Grupo Nação Palmares de Capoeira, Filhos de Pindaré e a sociedade gritavam juntos a frase “Vida Ao Engenho Central”.

 

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O idealizador do Movimento Abraço Engenho e diretor da Escola Municipal ‘João Silva’, Márcio Sousa Marinho destacou que o movimento surgiu há oito anos com uma iniciativa dos professores da referida escola, com o intuito de chamar a atenção do responsável pela restauração do Engenho Central, o IPHAN.

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Até hoje estamos aguardando essa restauração. Restauração essa que nunca veio. Que todos já sabem que houve projeto, já se falou até em valores para a restauração do mesmo e o que nós estamos vendo é que está aí o prédio, o Patrimônio Histórico. Aqui está o ponto de criação do Vale do Pindaré, daqui que surgiu várias outras cidades. Estamos sim preocupados com o nosso patrimônio.” Disse Márcio Sousa.

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Já o professor Márcio Prazeres e representante do Movimento Vida Ao Engenho Central, enfatizou a luta árdua em prol a restauração e destacou o abaixo-assinado que foi feito e que deve ser encaminhado aos órgãos competentes para cobrar do IPHAN o início da restauração do Engenho Central.

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No final do movimento, alunos, professores e pindareenses deram as mães e realizaram o ato do abraço ao engenho. O evento encerrou com a apresentação do Grupo de Capoeira Nação Palmares.

 

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William Junior

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