Prefeitura de Santa Inês “decreta” fim do lixão

Após mais de uma década e principalmente nos últimos anos incomodando moradores e estudantes de bairros mais próximos e até mesmo do centro da cidade, eis que chegam ao fim as perturbações pela fumaça, mau cheiro, a proliferação de moscas, urubus e todo tipo de sofrimento proporcionado pelo lixão existente às proximidades do bairro Vila Adelaide Cabral, em Santa Inês.

O que por muitos anos atormentou a população da área urbana do município, através um trabalho árduo ao longo de oito meses da atual gestão, a Prefeitura de Santa Inês, através da recém-criada Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), anuncia que desde o último dia 3 não são mais depositados resíduos naquele lixão.
De acordo com o titular da Semmas, Luiz Carlos Almeida, com a desativação do lixão, que já acumulava mais de 300 mil toneladas de resíduos, o local foi interditado e entra na fase final de recuperação, para ser transformado em um parque urbano, onde a Prefeitura de Santa Inês pretende gramar e plantar três mil mudas de árvores, tornando-o um local aprazível para passeio e encontro com a natureza.
Luiz Carlos diz que a Lei de número 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), começa a valer a partir do próximo ano. Segundo ele, além de ser obrigatório para todos os municípios do País, esse trabalho é de extrema relevância. “Resumindo: em oito meses a atual administração mostra a que veio e proporciona mais essa realidade, trazendo qualidade de vida à população de Santa Inês com a desativação desse enorme lixão”, destaca Luiz Carlos.
O secretário explica também que quase que a totalidade dos 5.564 municípios brasileiros ainda possuem lixão a céu aberto. Ou seja, todos terão que se adequar à PNRS e construir aterros sanitários antes do final do próximo ano. Dados mostram que no País existem apenas 1.700 aterros sanitários construídos de modo que não prejudique o meio ambiente.
Diferente disso, a administração municipal de Santa Inês, preocupada com o bem-estar dos cidadãos que residem na cidade e também os que visitam o município, se adianta à construção definitiva do aterro sanitário, desativa o lixão e dá aos resíduos produzidos um destino provisório, que é feito através do aterramento e colocação de dutos para vazão do gás advindo do lixo.
 Aterro Sanitário
Ainda em fase burocrática para a construção, mas com início previsto ainda para este ano, o local onde será construído o aterro sanitário de Santa Inês, localizado a cerca de três quilômetros de distância do povoado Barradiço, começou a receber o lixo produzido no município. O secretário de Meio Ambiente explica que a área – com cerca de 15 hectares – é propicia para a construção do aterro sanitário.

Luiz Carlos disse que enquanto não inicia a construção do aterro sanitário, todo o material coletado está sendo depositado em células provisórias. Uma espécie aterro controlado, onde o material reciclável é retirado e o restante enterrado imediatamente. “É um trabalho provisório, mas feito sem prejuízos ao meio ambiente”, explica o secretário.
Assessoria de Comunicação
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