Sebrae viabiliza regulamentação profissional de artesãos de Pindaré Mirim e Santa Inês

Sebrae viabiliza regulamentação profissional de artesãos de Pindaré Mirim e Santa Inês

Na última quarta-feira (10), 27 artesãos de Santa Inês e Pindaré Mirim estiveram em São Luís, a fim de realizar o cadastramento profissional e obter a Carteira Nacional do Artesão, fornecida pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), da Secretaria de Estado do Turismo (Setur).

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O grupo recebeu auxílio do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), tanto na articulação da agenda técnica em São Luís, quanto na recepção da visita ao Centro de Produção de Artesanato do Maranhão (Ceprama), onde apresentaram os produtos que criam e comercializam à equipe técnica da Secretaria de Estado do Turismo, para fins de cadastro e emissão das carteiras.

A maioria dos artesãos integram o Moviarte, um grupo artístico, cultural e de trabalhos manuais, formado por pessoas da região do Vale do Pindaré. Eles contam com o apoio do Sebrae, que disponibiliza cursos na área de empreendedorismo e gestão, consultorias individuais, além da participação em eventos, como exposições e feiras para divulgação de produtos diversos.

A partir da parceria com o Sebrae, o Moviarte organizou em março deste ano, a primeira Feira Regional do Artesão, no espaço de eventos da Unidade Regional do Sebrae em Santa Inês, reunindo 25 expositores dos municípios de Santa Inês, Bom Jardim, Pindaré e Bela Vista.

“O Sebrae apoia esse trabalho porque acredita no potencial desses empreendedores. Eles têm talento e muita criatividade, só precisam de mais incentivo para produzir e conquistar mercado. Com a obtenção da carteira de artesão, o grupo vai estar habilitado para participar de eventos, inclusive fora do estado, o que, para eles, é uma grande conquista”, destacou o gerente da Unidade Regional do Sebrae em Santa Inês, Wamberg Amaral.

REGISTROS

Em São Luís, após as avaliações técnicas das peças apresentadas pelos 27 artesãos, foram realizados os cadastros daqueles que atenderam aos critérios da Base Conceitual do Artesanato Brasileiro, conforme estabelecido na Portaria n. 1007/2018.

O grupo esteve, também, no espaço de comercialização do Ceprama, onde conheceram os trabalhos expostos e interagiram com os artesãos locais. A programação foi encerrada com um bate papo com a artesã Marilene Marques Moreira, presidente da Associação das Rendeiras da Raposa, que compartilhou a história do grupo criado em 1988 e que, atualmente, possui cerca de 45 associadas atuando na organização da cadeia produtiva, distribuição e comercialização dos seus produtos.

Marilene ressaltou a importância da organização do grupo de artesãos por meio de uma instituição associativista para fortalecer o segmento e requerer melhores condições para produção e venda dos produtos. Ela citou, ainda, o Sebrae como principal parceiro no processo de desenvolvimento da associação, ao fornecer consultorias especializadas e orientar projetos para captação de recursos financeiros.

Para a artesã, Renê Crema, a viagem à capital maranhense foi muito produtiva. “Conhecer o trabalho de associações que estão dando certo nos deixou motivados. Temos um grupo que vai se fortalecer e caminhar em busca de novas oportunidades. Mais uma vez, o Sebrae abriu portas para o nosso segmento, pois a carteira para exercer a profissão é uma grande conquista”, comemorou.

William Junior

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