Servidores de Monção fecham ponte em protesto contra salários atrasados

Servidores de Monção fecham ponte em protesto contra salários atrasados

Um movimento pacífico de servidores do município de Monção, foi realizado durante todo o dia da última segunda-feira (21), em forma de protesto já os mesmos estão sem receber salários há quatro meses. Por volta das 9h da manhã de segunda-feira, centenas de pessoas foram para a porta da Prefeitura para exigir providências do prefeito João de Fátima Pereira, o “Queiroz”, não só pelos vencimentos atrasados, mas também melhorias na cidade.

protesto-moncao

Nenhum representante do gestor compareceu para dar explicações. Os servidores protestaram no local até meio dia, horário em que se deslocaram até a ponte que dá acesso à entrada do município. Além de funcionários, estudantes, comerciários e outros estavam presentes apoiando a classe.

O funcionalismo público reivindica os salários que estariam atrasados desde agosto. De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores, Fernando Ramos “mais uma vez o descaso da prefeitura com os funcionários, sendo que o salário da maioria está atrasado há três meses e alguns, até mesmo há quatro meses. Alguns contratados receberam, mas os funcionários efetivos ainda não receberam. É um desrespeito não só aos funcionários, mas toda a população, porque Monção está em um estado de calamidade pública. Já comunicamos à administração e ao Ministério Público. Se persistir, iremos ficar em greve até haver alguma solução”, disse o professor.

Hoje, a prefeitura de Monção emprega  quase dois mil funcionários. Ainda de acordo com Fernando, devido a falta de pagamento, a cidade praticamente parou: “Economicamente a cidade está parada, não há como o giro de capital circular se os funcionários não recebem, não vão comprar, não comprando, os comerciantes não pagam seus funcionários e assim, vira uma enorme bola de neve”, explica Fernando.

Antônio Freitas que exerce a profissão de cargo público há 49 anos, disse que está há quatro meses sem receber. “Ele não pagou o servidor público e nem  os fornecedores. Hoje inclusive, a energia de algumas escolas do município foi cortada por falta de pagamento. Esta é a administração desrespeitosa que Queiroz está fazendo”, desabafou o funcionário Antônio Freitas. Cerca de 300 pessoas continuaram todo o período da tarde de segunda-feira bloqueando a entrada da cidade. Apenas ambulâncias eram autorizadas a passar pelo protesto. Do Agora Santa Inês

William Junior

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *