Nos últimos ensaios, Dança Indígena ‘Upaon-Açu’ se prepara para a temporada junina 2016

Nos últimos ensaios, Dança Indígena ‘Upaon-Açu’ se prepara para a temporada junina 2016

A Dança Indígena Upaon – Açu tem sua história iniciada em 22 de abril de 2001 quando foi fundada a Associação Folclórica Bumba – Meu – Boi Novilho da Palmeira, a mesma foi fundada pelo cantor e compositor, Aquiles Gaspar Serra, o popular ‘Lobo do Pindaré’. Cinco anos depois, a entidade muda para a cidade de Matinha, terra natal do seu criado e muda de nome, passando a ser chamada de Associação Folclórica Upaon-Açu (AFGUA).

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O nome da dança indígena significa em tupi-guarani, “Ilha Grande”, uma referência ao primeiro nome da Ilha de São Luís. O grupo retornou a Pindaré Mirim em 2009, tendo passado pela cidade de Pio XII, onde mantém uma filial e possui ramificações em Santa Inês. O BUMBA Boi e Dança Indígena são as atividades desenvolvidas pela Associação Folclórica Upaon-Açu.

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O objetivo da Associação Folclórica Upaon-Açu é o de enriquecer a cultura do nosso Estado, de fazer dessa cultura um espaço de aprimoramento e de profissionalização para nossos jovens, deixando-os de fora da marginalidade, das drogas e da prostituição”, afirmou em uma entrevista, “Lobo da Cultura”, como é conhecido atualmente.

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Em Pindaré Mirim, 45 componentes fazem parte da dança indígena Upaon-Açu, incluindo 7 destaques e 10 na organização. Os ensaios para essa temporada iniciou no dia 5 de março. Foram três meses de preparação, de segunda a sábado com duas horas e meia por dia de ensaio.

Arquivo Pessoal: Kelbya Frazão.
Arquivo Pessoal: Kelbya Frasão.

Como eu costumo dizer, a dança independente de qualquer que seja, são palavras em movimento, mas a dança indígena é o meu amor maior e foco maior é levar emoção e alegria a todos os arraiais que passarmos, enriquecendo a cultura do nosso Maranhão e ao mesmo tempo também nos divertindo” disse a organizadora e coreografa da dança, Kelbya Frasão.

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A “Upaon-Açu” segue nos últimos ensaios com coreografias baseadas nas indumentárias da dança. “Tenho como auxiliares de coreografias, Lucivan Serra e Elucleuton Gomes. Temos também pessoas que nos ajudam direto e indiretamente, como o dono do Clube dos Jovens que cede o espaço, seu Edinilson Aramista, DJ Kim Freire e os artesãos da dança, Elionay (Nain), dona Ana e o ‘Lobo da Cultura’”, Enfatiza Kelbya Frasão.

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Sobre a expectativa para o inicio das apresentações o integrante Lucivan Serra descreve. “Estamos ansiosos para que chegue o dia da apresentação, pois já estamos há vários dias ensaiando e fazendo a montagem das indumentárias. Praticamente já estamos com tudo pronto só aguardando o grande dia de mostrarmos o nosso trabalho.” Declarou.

Para esse ano, a dança vem com inovações e muitas surpresas. O ritual da apresentação será um diferencial. A organizadora da dança encerra agradecendo também a todos os integrantes da dança.

Agradeço aos componentes da dança por tirarem um pouco do seu tempo para se entregar a dança. Não é fácil, mas são jovens e adultos dando o seu melhor para que a dança possa brilhar e mostrar a diferença”, finaliza Kelbya Frasão.

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William Junior

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