Companhia Folclórica ‘Pnuk Puraneté’ se prepara para a temporada junina
A Primeira Federação e Companhia Folclórica intitulada ‘Pnuk Puraneté’ de Pindaré Mirim foi criada em 1998, no meio educacional, sendo apresentada pela estudante da Escola Nossa Senhora Aparecida (CENSA), a Alana Cristina para a professora Kathia Fernandes. Desde então surgiu a primeira dança indígena de Pindaré Mirim e que mais tarde se tornaria uma referência da cultura do município.
As suas indumentárias e músicas são inspiradas nos bois bumbais (caprichoso e garantido). No ano de 1999 houve uma reformulação em todo contexto da dança, através de um extenso trabalho de pesquisa realizado pelo autor e compositor Jojoh Fersan, junto a Funai e as aldeias indígenas Guajajaras, Urubucapó, Capote e alguns remanescentes dos Timbiras, além das lendas e causos populares da cidade, enritimadas aos sons dos tambores africanos e indígenas e os sotaques do bumba meu boi e do boi bumbar .
Desde então, surgiu a primeira federação e companhia folclórica ‘Pnuk Puraneté’, que no dialeto guajajara significa ‘Dança Bela’. A dança é inspirada na cultura indígena do Maranhão. E para a temporada junina deste ano, a organização e todos os integrantes vem se preparando intensamente com ensaios de domingo a domingo que são acompanhados pela ilustre presença da professora e referência na educação e cultura de Pindaré Mirim, Joana Fernandes.
“É um motivo de suma importância para Pindaré ver esses ensaios e continuar valorizando a cultura da nossa cidade. Eu nessa idade dou como exemplo aos jovens dá continuidade, apoiar, fazer o Pindaré voltar ao que era a cultura da nossa cidade e aqui sabemos que era o celeiro da cultura do Maranhão e hoje já não temos mais espaços.” Relata a professora Joana Fernandes.
A preparação segue a todo vapor com mais de 3 horas de ensaios diariamente, isso desde o mês de março para fazer uma brilhante apresentação em várias cidades do Maranhão e algumas capitais do Brasil. São 40 integrantes, sendo 9 destaques, que farão a apresentação nas noitadas dos festejos juninos de 2016.
Já são 18 anos em quê Kathia Fernandes e Juney Fernandes, filhas da professora Joana Fernandes, acompanham essa preparação. A expectativa por parte dos integrantes já é grande e eles não veem a hora de entrar em cena.
“Estou com grande expectativa para o inicio das apresentações, e não deixa de dar aquele nervosismo e aquele frio na barriga, mas estou confiante, pois a longo desse mês vamos brilhar muito porque a Pnuk sempre faz a diferença.” Disse o dançarino, Vidilson Junior.
Os ensaios agora estão em sua reta final. As indumentárias foram feitas pelos próprios integrantes e já estão na fase de acabamento. Vários contratos em várias cidades já foram fechados e agora é só esperar a hora de começar as apresentações e abrilhantar vários arraiais a fora.
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