MEC elimina 24 candidatos por postarem fotos na internet no 1º dia do ENEM 2013

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou na tarde deste sábado (26) que no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 24 pessoas foram identificadas e eliminadas por publicarem na web fotos de dentro da sala de provas. Segundo Mecadante, a “ampla maioria” dos candidatos eliminados é formada de estudantes de escolas particulares que pagaram a inscrição do Enem. Um dos candidatos que perderam o exame tem 39 anos, de acordo com o ministro.


“É difícil compreender por que tomar atitude como essa e anular sua prova, porque tiraram fotos. Continuará sendo assim. A qualquer tempo que for identificada essa prática, estudantes terão seu exame anulado”, afirmou ele em entrevista coletiva concedida no final da tarde deste sábado.

Segundo Mercadante, uma jovem de 20 anos entrou em trabalho de parto no meio da prova do Enem e, até o fim da tarde de sábado, ainda estava na sala de parto. “Ela teve a bolsa rompida no processo. Está na sala de parto neste momento. A criança é do sexo feminino. A família ainda não escolheu o nome.”
No caso da estudante, o ministro disse que ela tem o direito de solicitar o exame de contingência. O recurso será avaliado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Segundo o ministro, a aplicação do primeiro dia de provas foi “um êxito” e todas as medidas de segurança foram eficientes. “Nossa avaliação do primeiro dia é que o Enem foi um êxito. A gente tem que ter muita humidade e continuar trabalhando com seriedade, pois o Enem ainda não acabou. O trabalho continua à noite, temos sabatistas que farão o exame. Amanhã o processo continua”, disse ele. “Todas as medidas de segurança foram eficientes. A segurança foi bastante eficiente.”
Mercadante lembrou aos estudantes que perderam a prova, ou foram eliminados, que é responsabilidade de cada candidato ler o edital e compreender todas as regras do exame. Isso vale, por exemplo, para os alunos que foram embora da prova antes do fim do período mínimo obrigatório de duas horas, mesmo que eles não tenham sido alertados pelo fiscal da sala.
“A responsabilide é do participante. Ele tem de conhecer o edital e a responsabilidade é dele. O fiscal não tem de avisar. É bom que o faça, mas, de qualquer forma, ele não tem essa obrigação”, disse ele.
Já no caso de imprevistos, Mercadante também isentou o MEC e o Inep da responsabilidade pela perda da prova. Um dos casos aconteceu no Amapá, onde um incêndio fez com que dois locais de prova fossem alterados em Maceió na quarta-feira (23), a apenas três dias da prova. Uma das candidatas, que alegou não ter sido informada da mudança, só descobriu o novo endereço quando foi ao local antigo, mas acabou chegando atrasada e ficando para fora do exame.
“Nesse caso, todos foram informados com antecedência por SMS”, avisou Mercadante. “Providências foram tomadas, os locais de prova tinham sido alterados, deixamos o apoio de condução, para que aqueles que chegassem fossem transferidos para outro local de prova.”

Do G1

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